Um crime bárbaro foi registrado na cidade de Araruna nesse fim de semana, onde uma mãe acabou matando o próprio filho recém-nascido, por asfixia dentro de sacos plásticos. Ela só confessou a atrocidade ao marido nesta segunda-feira, 11, indicando o local onde havia deixado o corpo da criança.
A mulher, de 41 anos, teria escondido a gravidez do companheiro. Na terça-feira passada ela saiu de casa, no jardim Primavera, dizendo que iria para Arapongas, mas na verdade foi a Terra Boa, onde tentou dar à luz, mas o hospital da cidade não a atendeu por ela não ter feito o pré-natal no local.
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Ela então retornou para Araruna, onde teve o filho e, na sexta-feira recebeu alta. Mas ao chegar em casa, disse ao marido, que o bebê pertencia a uma vizinha e que a mesma teria deixado a criança sob seus cuidados.
O crime teria ocorrido ainda na sexta-feira, mas o caso só veio a tona nesta segunda, quando a equipe da Saúde foi até sua residência para fazer o acompanhamento. Como a encontraram sem o filho, a mulher acabou confessando que havia tirado a vida da criança.
A Polícia Militar, Civil e Cientifica foram acionadas e se dirigiram ao local indicado por ela, onde o corpo havia sido depositado, no cômodo em construção de uma casa.
Como não teria conseguido asfixiar o filho com uso de um lençol, ela o colocou em várias sacolas plásticas e em seguida dentro de um saco usado para coleta de lixo. Tudo foi amarrado e o bebê morreu asfixiado.
Após o trabalho pericial no local o IML de Campo Mourão recolheu o corpo, enquanto a mãe foi encaminhada para a delegacia para responder pelo crime.
